segunda-feira, 15 de outubro de 2012

XLI - Surpreendida


Felizmente todas as alternativas foram descartadas, vi então em câmera lenta a figura distante de Persy parar, e girar a cabeça para os lados, aproveitei para dar mais um berro daqueles, antes que ele achasse que estava tendo alucinações:
- Persy!!! Persy!!!


Ele virou-se em minha direção, e finalmente ouvi o meu nome com a sua voz:
- Justine?! – E então ele começou a correr em minha direção, ao mesmo tempo que eu comecei a correr em direção a ele. E nós seguimos chamando um pelo outro por cerca de dois minutos e meio, e vocês devem estar pensando agora:
 “Que coisa exaustiva”
 E eu respondo... realmente foi exaustivo, minha garganta secou horrores, mas eu queria que tudo tivesse um quê de magia e romantismo de filme Hollywoodiano, não me importei então em estar com a garganta seca, pois sabia que quando fosse contar a história algumas semanas após o ocorrido nem iria me lembrar disso.


Então, finalmente estávamos prestes a nos encontrar, e estávamos a poucos metros disso acontecer, Persy parou de correr, eu fiz o mesmo e não sei dizer o porque, acho que apenas reagi a ele. Permaneci parada, e Lars Persy avançou muitos e muitos passos a mais, e sem que eu tivesse notado, fechei os olhos esperando pelo beijo, que veio em seguida... uma frase para descrever o momento? Foi lindo, como era de se esperar... e digo que me surpreendi com a sua forma de beijar, pois posso dizer que ele beija muito, muito bem; Não que em qualquer momento eu tivesse alguma duvida disso, não esperava nada dele que não fosse perfeito, mas imaginei que ele não tivesse experiência o suficiente, nada que com algum tempo de prática não pudesse melhorar, o fato era que ele não precisava melhorar nada, seu beijo estava na medida exata.